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ESTREIA novembro/2018

DURAÇÃO 65 minutos

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA 16 anos

FICHA TÉCNICA

direção e argumento: Gustavo Haeser
elenco: Ana Matuza, Deni Moreira, Emanuel Lavor, João Ricken e Tauã Franco

stand-in: Gabriel da Paz e Gustavo Haeser
iluminação: Ana Quintas

desing de som e sonoplastia: Arnold Gules
cenografia e figurino
s: Gii Lisboa e Gustavo Haeser
texto e dramaturgia: Direção e Elenco
texto "Papai do Céu": Marcelino Freire

colaborações artísticas: Caetano Villaça, Fernanda Alpino, João Gabriel Aguiar, João Quinto, Leonardo Shamah, Marcos Lopes, Rodolfo Godoi e Vinícius Fontenele

cenotécnico: Lemar Rezende

design gráfico: Guilherme Nomura e Manuella Leite

fotos: Bella Montiel e Pollyana Sá

vídeos: Bruno Zakka e Matheus Lima

direção de produção: Gustavo Haeser

produção executiva: Kamala Ramers

produção associada: Elisa Mattos | Desvio Produções Culturais 

agradecimentos especiais: Alice Stefânia, Denis Camargo, Giselle Rodrigues, Kenia Dias e Leo Sykes

apoio: Andaime cia. de teatro, Casa dos Quatro, CEU das Artes, Pé Direito, SESC DF, IdA, UnB

realização: Grupo Tripé

SINOPSE

Em um tempo em que homens glorificam armas, pílulas e poder, um grupo de crianças se reúne para uma festa do pijama.

ENREDO
Em “todo mundo perde alguma coisa aos oito anos”, um grupo de amigos se reúne para uma festa do pijama. Lá, eles montam uma cabana de lençóis, brincam de contar histórias de terror, de lutinha, de generais em um campo de batalha; diversas brincadeiras que revelam dilemas atuais das masculinidades. As crianças, reunidas, são capazes de muitas coisas - desde a construção de uma linda cabana de lençóis, feita para abrigar uma noite lúdica, até a sua completa destruição, impelida pela raiva. A narrativa do espetáculo se desenvolve de maneira que as violências das quais são vítimas e algozes criam nos garotos o impulso agressivo de destruir, culminando numa reação explosiva vinda de um acúmulo de violência e abuso.

RELEASE

Criado em 2018 diante do avanço de discursos misóginos e machistas na sociedade brasileira, o grupo se propôs a tensionar tais questões a partir da criação de uma peça situada no universo ficcional de uma festa infantil.

Com direção de Gustavo Haeser, cofundador do Grupo Tripé e vencedor do Prêmio Sesc do Teatro Candango de Melhor Ator em 2016 e de Melhor Dramaturgia em 2016 e 2017, a peça traz questionamentos e debates caros ao Brasil atual, abordando de forma sensível e poética as experiências e memórias que marcam a transição da infância para a vida adulta na socialização de meninos e homens.

Composto por um elenco diverso formado por artistas proeminentes do Distrito Federal, a peça conta com 6 atores e atrizes em cena explorando conceitos relacionados à masculinidade, mais precisamente em como a masculinidade violenta vem sendo doutrinada aos homens desde a infância. São trazidas à tona questões como a cumplicidade masculina, a padronização dos corpos musculosos, nepotismo, violência etc.

Com intensa investigação estética e performativa sobre as masculinidades vigentes na sociedade contemporânea, sua linguagem ora cômica, ora densa, possibilita mirar a (re)construção de uma ética masculina desvinculada da violência e das opressões de gênero.

TRAJETÓRIA

Estreou em novembro de 2018 no Teatro Casa dos Quatro, integrou a programação da Mostra Cometa Cenas no mesmo ano e seguiu sua trajetória sendo apresentado em 2019 no Espaço Cultural Renato Russo. Em 2021, se tornou objeto da pesquisa "ETERNA PARTIDA: rastros e rasuras de um processo criativo do Grupo Tripé", realizada pelo diretor Gustavo Haeser.
Em 2023 realizou circulação pelas cidades de Taguatinga e Ceilândia, ocupa
ndo o Teatro Sesc Newton Rossi e o CEU das Artes com apresentações e debates com os convidados Cynthia Ciarallo, Lucas Amaral, Ernesto Nunes, Ruth Venceremos, Vinícius Dias, João Holanda, Lucas Brito, Fernanda Jacob e Meimei Bastos. Em 2024, é selecionado para o Festival LGBTQIAP+ Em Cena, com apresentação prevista para 2025 no SESC Ceilândia.

A sociedade subestima a capacidade das nossas crianças de pensarem. Assim como limita as possibilidades do que é ser no mundo. Nesse sentido, essa peça dá uma contribuição fundamental pra que se pense um outro mundo e outras relações além das que existem. Despertar a nossa capacidade de imaginar, ainda que sob uma realidade que é difícil e dura, retoma aquilo que é um direito da infância, o direito de sonhar e imaginar.

Ruth Venceremos
Ativista, Educadora e Militante

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